Os Mortos que Caminham

Olá meu caros! Prontos para viajarem em si?
Estive organizando alguns temas principais nos quais as postagens serão inspiradas. Irão de abordagens à religião à seriados, e o primeiro desta série será sobre a morte.Vamos começar as reflexões sobre no nosso fim, porém não irei abordar aqui os aspectos ligados às crenças religiosas, mas sim às sociais e sentimentais.

O que é Morte?...
      Seria apenas o oposto da Vida? Não é tão simples. A Morte pode chegar , nos tomar os sinais vitais, os batimentos cardíacos, a atividade cerebral, no entanto bem pior que isso, pode nos tomar os sonhos, as expectativas, a vontade de continuar vivendo...

Você está morto?...
      Diga, você sorri, chora ou age em um ato automático? Você sente a compaixão, a ira , o desejo, a alegria ou apenas o vazio?
Quantos de nós vagamos como zumbis, esbarrando uns nos outros, vociferando ofensas, se nos darmos contado Quê ou Quem está ao redor. Quanta vida (e quantos , também, mortos) dividindo o mesmo ar. Nos perguntamos para onde vamos quando abandonarmos essa carne, mas já se perguntou para onde vão os sonhos dos quais desistimos? Para onde vai o sentimento quando deixa de sentir ou quem você é quando deixa de o ser?
    Assim como nossa alma, quem somos, é renegado ao desconhecido. Mas este , diferentemente da outra, possui a força de reviver, uma força que depende de cada um de nós. Você é capaz de tomar frente e não deixar que façam as escolhas por você.

Reviver...
        não é indolor (inclusive dói bastante), tampouco fácil. A receita pra isso são altas doses diárias de coragem, de autoconfiança e reflexão, sem que haja medo de overdose. Vai ser uma passo a cada dia, sem pressa...
       Então hoje, e pense no hoje, olhe. Não, não... não olhe, observe! As pessoas na fila contigo, aquelas que passam por você na calçada ou atravessando as ruas, estas que estão no carro ao lado, ou ainda aquela pessoa que reclamou do frio.  Agora pare e pense: cada indivíduo é complexo, tem seus sonhos, seus medos, uma história de vida cheia de escolhas, acertos e erros.
       Por hoje, observe como a natureza é incrível em se adaptar à presença humana. Quantos pássaros cantam e vivem sobre os fios de alta tensão da cidade. Quanta riqueza e quanta miséria convivendo no mesmo espaço, pelo quanto disto somos responsáveis?

     Olhe, escute, toque , respire, recupere você mesmo. Você não é uma máquina. Para ter (e ser) vida apenas seja você.

Abaixo uma linda matéria, não, ela não fala de Morte, ela fala de Vida:

Todas as crianças que visitam sua casa morrem – até agora já faleceram 80, mas muitas mais irão morrer


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