Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2009

Crise de memória e Sexo x Amor

Prometi há alguns posts deixar aqui a questão "Sexo e Amor", mas estive tão envolvida com afazeres acadêmicos que acabei me esquecendo. Queria só que minha memória fosse um pouco mais falha, já passou da hora de formatá-la. Direto ao ponto "sexo x amor", tudo que vou dizer aqui possui como base a leitura feita sobre o tema por Flávio Gikovate ( o mesmo autor do texto que me inspirou o post sobre os processos amorosos) e também sobre observações feitas durante a aula de Filosofia administrada pelo Profº Guimarães. Foi muito discutido que sexo e amor são processos totalmente heterogêneos, não conseguem se misturar devido a diversos aspectos, por exemplo a finalidade. Ao que parece o "sexo" vai além do instinto humano da continuação da espécie, não me refiro à algo sobrenatural ou muito nobre, o ato sexual na verdade é a afirmação do indivíduo, é um ato muito mais individualista e de auto-afirmação, que de compartilhamento. É dito por Flávio Gikovate: &quo

Insônia

E na minha falta de inspiração e de sono, um poema de um dos escritores que mais li e mais gosto, Edgar Allan Poe. O CORVO Em certo dia, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu caindo de sono e exausto de fadiga, Ao pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho E disse estas palavras tais: "É alguém que me bate à porta de mansinho; Há de ser isso e nada mais." Ah! bem me lembro! bem me lembro! Era no glacial dezembro; Cada brasa do lar sobre o chão refletia A sua última agonia. Eu, ansioso pelo sol, buscava Sacar daqueles livros que estudava Repouso (em vão!) à dor esmagadora Destas saudades imortais Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora, E que ninguém chamará jamais. E o rumor triste, vago, brando, Das cortinas ia acordando Dentro em meu coração um rumor não sabido Nunca por ele padecido. Enfim, por aplacá-lo aqui no peito, Levantei-me de pronto e: "Com efeito (Disse) é visita am