Do que alimenta a alma?
Já acordou com a vontade de angustiar-se de porquês? De procurar todas as respostas da vida e não querer encontrar nada definitivo? De ler e reler tudo o que já passou pela sua vida pra se dar a oportunidade de enxergar sob nova ótica? Estou assim. A cada vez que aqui escrevo, estou assim. A cada vez que volto aqui e leio, estou assim. Na ânsia de tudo viver e tudo ver, mas não se sair por aí correndo e gritando meus eurekas, aquietar, sentar em um parque e ser uma telespectadora do mundo e das existências, rever, reinterpretar tudo com minha mente turbulenta, cheia de conceitos e simbolismos. Em contrapartida tenho a imensa vontade de me ancorar, em um oceano profundo, que me alimente de suas imperfeições, que me deixe contempla-lo ao invés de estudá-lo, algo desconhecido que possa chamar de lar, sem a preocupação com as tempestades e altas marés, e que assim seja apenas um porto de paz, sem que eu necessite me despir de todas essas máscaras em troca de apenas tê-lo. M