Ao Anjo


Quarto

Bendito daquele que te deixou escapar dos céus
Deve este maldizer, a contar dias da sua ausência
Falta fará lá como fazes a mim esse doce sorriso?
Esse olhar que me faz perguntar se pro céu me levas 
Ou pro inferno de me pecado me deixarás?
Este corpo! Ah! Este corpo que pulsa como parte do meu próprio
Não me parece tão angelical em meio aos nosso suores
Nem os sussurros, nem os gemidos
Tampouco as mãos brincalhonas que me exploram...
Não fosse por seu coração poderia duvidar de sua origem divina
Está certamente acima do céu e do inferno o que me desperta.
                                  
                                                                         Dizzara

Bom, certamente não sou deitada a fazer poesias, e o Blog tem tido um gosto racional, no entanto há exceções. Esta por exemplo, sonhei com essas palavras, há uns dois meses, acordei de madrugada comecei a escrever, pela manhã na Universidade terminei,  o nome a posteriori, uma incógnita pra vcs e agora está aí, publicada. Evidente que direcionada a um anjo, mas sintam-se a vontade...

Att.

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