Análise do método

Hoje estou fazendo algo inédito quanto a minha eterna auto-análise. Se trata da análise do próprio método de auto-análise, complicado? Não, apenas pode causar angústia e insônia por tempo indeterminado.
Me sinto em um estado bem peculiar quando penso ( sensação de um estado elevado das percepções), digo o pensar que machuca, e como procuro analisar a sociedade diante de dos métodos ( primeiro de apartamento meu do social e quase da totalidade cultural e segundo de despimento e análise dessas vestes sociais), parei para refletir sobre essas própria maneiras de se obter uma resposta razoavelmente agradável às diversas questões sociais que permeiam o dia-a-dia.
Não sei se isso há nome ou ciência, mas pelo que vejo, mesmo alcançando uma análise relativamente satisfatória, estas de nada têm me servido factualmente. Li em algum lugar que o indivíduo deve se preocupar mais em ser o que diz do que dizer o que é, e não tenho alcançado esse patamar, na verdade sequer tinha parado para rever o resultado das minhas reflexões nos meus atos.
Em suma, esse questionamento de método como um todo têm me causado arrepios além dos arrepios costumeiros. Agora só não destruo e reconstruo uma nova visão, como lido com o que sempre valorizei em mim e nos outros: a essência. Por enquanto, tudo perdeu seu significado, desde as relações sociais aos objetos mais banais, e o mais estranho de tudo isso é que esse próprio post não possui qualquer objetivo além do registro. Quero poder sempre lembrar que como qualquer verdade, meus métodos também devem ser modificados e quem sabe talvez eu esteja nesse momento perdendo meu passado e a essência de tudo que um dia fui, ou ainda, só me desfazendo dos resquícios.
Há um ser? Um estar? Um fazer? O que de fato possui validade? O que você sente? Ou o que você toca? Nossos sentidos, nossa mente, nosso organismo são traidores, não se pode confiar, na verdade ( que verdade?) não existe confiança, esperança, ou qualquer outro conceito de tal natureza, são produções de mentes que têm que ter ao que se agarrar, ao que se prender, ao que significar.
Nada e ninguém significa se não lhe atribuem significado, somos símbolos e símbolos não nascem como uma interpretação única, à ele se atribui significados todos igualmente verdadeiros... mas o que é verdade? Seria redundante voltar a discutir esse conceito, mas já adianto que não existe verdade também. Mas de onde nasce essa tamanha necessidade humana de atribuir significado a tudo ao seu redor e a ele próprio?
Não consigo acreditar em qualquer missão para super-humanos em um planeta grão-de-areia-do-universo. Chegamos aqui sós e saímos daqui sós, sem saber o por quê e sem querer sabê-lo. E por falar em solidão, não há por que você tentar se convencer do contrário, mas deixemos esse assunto para outro post.

Quer entender esse post? Pratique a auto-reflexão.

Comentários

Dizzara disse…
Testando o fim da ditadura bloguial, quase uma pré-democracia, se é que há um "demo"* que se importe. Abç




*Demo = Povo
Pedro Henrique Ferreira disse…
Ñ tem medo de q seus comentarios façam alguem suicidar ñ ?Msm assim gostei
Dizzara disse…
Obrigada pela visita.
Pedro Henrique,
Acredito que o suicídio já venha de uma pré-disposição talvez da depressão, não vejo como poderia colaborar ou atrapalhar isso, mas se alguém quiser usar esse post como álibi, bem como fizeram com Goethe ( o que eu duvido muito) fazer o que?

Abçs